quinta-feira, 5 de março de 2009

Estrada



Pulo muros; Atravesso ruas,
Às vezes grito, e as pessoas parecem
Não se importar com a minha histeria,
Então me calo, viajo, ajo.
A poeira da estrada me cega por uns instantes;
Então sento e espero.
Há zumbidos em meus ouvidos,
Mas por outro lado eu caminho
Sem me importar com os meus constantes delírios.
Talvez eu seja inconstante e ande,
Caminhe, mas por estradas empoeiradas, jamais...




Lu Monteiro


2003

Um comentário:

ThiagoAllexander disse...

muito bom seus versos, gosto desse exercício do poeta em tentar entender os fatos, decifrar os acontecimentos e colocar em palavras, acredito nessa poesia e é assim que eu faço, continue...